A produção de RLs atua também em vias de sinalização de processos
inflamatórios, cicatrizacionais, de hipertrofia muscular e de apoptose. A
apoptose (morte celular autoprogramada) é capaz de eliminar células
doentes e defeituosas por meio da produção de radicais livres que a
ativam.
No que tange a hipertensão arterial, o radical
peróxido nitrito promove uma proteção quando presente nas arteríolas.
Esse radical possui a propriedade de estimular o relaxamento arteriolar
através da dilatação dos vasos. Mas, quando esta presente em excesso nas
arteríolas, esse componente relaxa excessivamente os vasos, diminuindo o
sangue nos órgãos.
Os radicais livres servem como ativadores do
processo inflamatório pois o estresse oxidativo inicia esse processo
estimulando a permeabilidade vascular, através da liberação de
mediadores e hormônios. Além disso, o aderimento, o trajeto e a
quimiotaxia das células inflamatórias na vasculatura, também são
coordenados pela produção de RLs de oxigênio.
Os
radicais livres servem como ativadores do processo inflamatório pois o
estresse oxidativo inicia esse processo estimulando a permeabilidade
vascular, através da liberação de mediadores e hormônios. Fora a isso, o
aderimento, o trajeto e a quimiotaxia das células inflamatórias na
vasculatura, também são coordenados pela produção de RLs de oxigênio.
Ainda
com relação à resposta imunológica, alguns dos glóbulos brancos
secretam enzimas que quando expostas ao oxigênio são oxidadas e dão
origem a radicais livres que são importantes no combate de corpos
estranhos pois causam a destruição de agentes invasores.
Além
disso, os radicais livres de oxigênio são importantes na sinalização
intracelular de forma geral e, nesse papel, participam da regulação
redox no interior das células do sistema imune.
A
radioterapia consiste no uso de radiação nos tecidos tumorosos que
provoca uma sequência cadencial de eventos: A radioterapia causa a lesão
de moléculas vitais para as células no interior ou exterior das mesmas.
A lesão dessas moléculas será realizada diretamente ou, indiretamente
pela quebra de moléculas de H2O que provocará nas células a produção de
RLs de oxigênio, que estão entre os RLs mais destrutivos. Esses RLs
trarão lesões no DNA e RNA que serão muitas vezes fatais para que haja a
destruição das células tumorais.
A sobrevivência de cada célula
atingida variará de acordo com sua competência em se restaurar do dano
gerado (diretamente ou não) pela radiação no DNA e RNA. Isso irá
selecionar os efeitos da radiação pois, em geral, as células doentes
(tumorais) tem dificuldade de regeneração por terem sistemas de defesa
contra esse RL menos eficientes.
Bruna Santos Ribeiro
Estudante de Biologia - UnB
Referências:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-86502002000600011&script=sci_arttext
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/1958
http://ruirodrigues.pt/RB/radbrt.html
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