O consumo de maçã tem sido relacionado com a
prevenção de diversas doenças crônicas em diversos estudos, tais como a redução
de doença cardiovascular, sintomas de obstrução pulmonar crônica e risco de
derrame cerebral trombótico.
O estudo abordado neste post é o
de Kelly Wolf, Xianzhong Wu e Rui Hai Liu, sobre a atividade antioxidante da
casca da maçã.
Segundo um estudo anterior desse
grupo de pesquisadores, maçãs com casca e sem casca possuem grande quantidade
de antioxidantes e inibem o crescimento de células cancerígenas humanas in vitro.
Esses pesquisadores apontam que a
casca da maçã pode haver mais atividade biológica do que as outras partes da
maçã. Estudos relacionados também afirmam que a atividade antioxidante e
antiproliferativa das maçãs com casca é maior do que as maçãs sem casca.
No artigo dos pesquisadores em
questão é apontado que a atividade antioxidante da maçã se deve em menos de
0,4% a vitamina C, indicando que outros fatores, como os flavonoides
(procianidinas, e glicosídeos floretina) e os fenóis (catequinas,
ácido cafeico, floridizina e ácido clorogênico) são os principais contribuintes da atividade
antioxidante, e esses se encontram em outras partes da maçã, porém em maior
quantidade na casca.
O gráfico abaixo indica o estudo
feito por esses pesquisadores com quatro marcas diferentes de maçã e afirma o
maior potencial antioxidante da casca (peel).
Os pesquisadores citados também
estudaram o potencial inibitório das diferentes partes da maçã em células cancerígenas
do fígado e novamente a casca apresenta resultados mais satisfatórios.
Dados de uma das marcas de maçãs
Como foi falado anteriormente no
blog, os antioxidantes são responsáveis por controlar a atividade de radicais
livres no organismo, evitando os danos que podem ser causado por estes agentes.
O estudo abordado nos instiga a sermos mais saudáveis e apreciar os benefícios,
tais como a atividade antioxidante que a maçã nos proporciona. E depois de tantas
evidências, vamos comer maçã com casca!
Lorenna Rocha
Estudante de Química - UnB
O estudo abordado e as referências dos estudos semelhantes citados podem ser encontrados em: http://appleboost.com/pdfs/antioxidant-activity-2003-01-01-kelly-apple-peels-jaf.pdf
Nenhum comentário:
Postar um comentário